"E onde gritavas impropérios,
eu fazia-te esplendor."
És apenas um nome
Nome sujo, sem rosa
e sem plumas.
Nome profano
Cantiga de agouro que ofende minha reza
e contamina meu ser.
Nome impróprio
Palavra pendurada entre tua boca
e meu ouvido.
Nome abstrato
Vocábulo com braços, pernas
e olhos que nunca me vêem.
Nome perdido
Som apartado da minha voz
por infindáveis ventanias.
Segredo inominável
Canto de um coro surdo
que narra a minha desgraça.
2 comentários:
Este é um banho, nem falo, né?
(Ô inveja boa!)
...esse texto é muito forte para mim.
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