terça-feira, 26 de outubro de 2010

Penúltimo poema pra L. (Uma breve consideração sobre o amor medido)

Amo-te desesperadamente.
E no limite da impossibilidade de ter-te,
me acostumei a imaginar-te,
te moldando nas proporções do meus desejos.

E assim te fiz
E assim te quero

És a minha estátua de Davi,
de perfeições frias e apaixonantes
Mas muda
Eternamente muda.

Um comentário:

Ellen Joyce disse...

Coisa linda de Deus esse poema!
Nhammm